quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A complexidade da relação indivíduo/sociedade

A relação do indivíduo com as instituições sociais é ambivalente: por um lado, a integração social é indespensável para o desenvolvimento do indivíduo, por outro, impõe-lhe regras e constragimentos. As relações interindivíduais impõe-lhe encontrar algum equilíbrio entre competição e cooperação pois só ele torna possível o desenvolvimento da sociedade.

O interesse pessoal impõe preocupações éticas.

Os nossos interesses não existem isolados, mas estão sempre ligados aos interesses dpo outros. O que é solidário, generoso e leal, estabelece relações gratificantescom os outros e esse tipo de relações é fundamental para desenvolver as suas potencialidades. Como o ser humano é consciente, capaz de se projectar para o futuro e transcender as cordenadas imediatas do "aqui" e do "agora", este comportamento ético como preferível.

A consciência humana impõe preocupações éticas

O ser humano tem conciência do mundo que o rodeia e de si próprio, que é designado por consciência reflexiva. A consciência de si e a consciência em geral envolve o eu e o outro. Ao reconhecer o outro como igual é impossível não levar em linha de conta os interesses dos outros.

Razões que justificam a acção ética?

A questão é a de saber porque razão haveremos de ser éticos sendo que a acção ética implica privilegiar o universal em prejuízo dos interesses particulares. Esta razão sobre a ética obteve várias respostas.

o que é uma acção ética?

São acções em que o agente sacrifica os seus interesses pessoais, directos e imediatos, a interesses de terceiros. É por isso, levar em conta os interesses dos outros.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O que é agir éticamente?

O domínio do ético é o da pessoa e o da sua relação com os outros.
Só a pessoa é portadora de valores éticos e só ela realiza acções susceptíveis de avalição ética.
A conduta ética de uma pessoa tem sempre repercussão sobre os outros; afectando-os de um e de outro modo ao agir eticamente, as consequências da sua acção atingem os outros.
Há razões para fazermos o que está certo, ou seja razões éticas, na medida em que se não reflectirmos, no que devemos fazer, nunca escolheremos a forma como queremos viver.
O que acontece no nosso mundo é que muitas pessoas são levadas a escolher o enriquecimento ilícito, ou mesmo o enriquecimento por acumulação infinita de dinheiro.
Aristóteles diria que estas pessoas acreditam que dinheiro é riqueza e confundem o meio com o fim.
A acumulação do dinheiro, ou do lucro pelo lucro, sem outro objectivo, perde todo o sentido e conduz-nos a procurar, apenas, o interesse próprio.
Pensar e agir ou ter uma perspectiva teórica e prática da ética é procurar um princípio abrangente para nos guiarmos na procura de sentido par a nossa existência
Este princípio prende-se com a diminuição da dor e do sofrimento, encontrem-se eles onde se encontrarem.
Sabemos por experiência própria que quando a dor e o sofrimento são atrozes todos os outros valores ficam em segundo plano
Se adoptarmos um ponto de vista do universo, poderemos reconhecer a urgência de fazermos alguma coisa relativamente à dor e ao sofrimento dos outros. Estaremos deste modo a agir mais racionalmente, ou a acrescentar razões objectivas, porque mais amplas e que dizem respeito a todos os seres do universo. Se pelo contrário agirmos apenas de acordo com a nossa razão subjectiva estaremos a ser menos racionais, pois, neste caso a nossa razão é tão só uma pequena razão.
Se 10 por cento da população assumisse uma perspectiva conscientemente ética da vida e agisse de acordo com os princípios éticos que procurou, a alteração daí resultante seria mais significativa do que qualquer mudança de governo, pois não é do interesse dos políticos pôr em causa os pressupostos fundamentais da sociedade que foram eleitos para chefiar. Por exemplo se a nossa prioridade é querer apenas um meio de transporte fiável para ir de casa ao trabalho, torna-se desproporcionado o preço de automóveis de prestígio e o preço de automóveis comuns. o mais importante, saberemos que não vivemos e morremos para nada porque teremos passado a fazer parte da grande tradição daqueles (tal como os Filósofos do Jardim) reagiram à quantidade de dor e sofrimento no universo tentando transformar o mundo num lugar melhor.

continuação do que é agir éticamente

O domínio do ético é o da pessoa e o da sua relação com os outros.
Só a pessoa é portadora de valores éticos e só ela realiza acções susceptíveis de avalição ética.
A conduta ética de uma pessoa tem sempre repercussão sobre os outros; afectando-os de um e de outro modo ao agir eticamente, as consequências da sua acção atingem os outros.